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Acessibilidade no vídeo-game

Acessibilidade no vídeo-game

É muito importante levar em conta a acessibilidade no mundo dos jogos, proporcionando para pessoas com deficiência a experiência completa dos games.

Estima-se que 1 entre 5 jogadores norte-americanos possui algum tipo de deficiência. No Brasil, ainda que não haja um número exato, são muitas as pessoas com deficiência no mundo dos jogos.

Pensando nisso, a Microsoft lançou um controle voltado para os gamers com deficiência, que conta com uma estrutura grande, lisa, que pode ser acomodada confortavelmente no colo do jogador ou sobre alguma superfície, apoiando-se em quatro pés emborrachados. Entretanto, por ser o único do tipo disponível no mercado brasileiro, pode não ser acessível para muitas pessoas.

Um outro exemplo de luta pela acessibilidade no mundo dos jogos é a Able Gamers, uma fundação que desde 2014 ajuda pessoas com deficiência a poderem jogar vídeo game. Chegou no Brasil em 2017 e atua fornecendo controles adaptados e trabalhando com conjunto com desenvolvedores de software para criar jogos cada vez mais acessíveis.

É necessário levar a acessibilidade em conta desde o início da programação, ao invés de tentar encaixá-la depois que o projeto foi construído, pensando em melhorias e aprimoramentos, relacionados à aspectos visuais, motores, intelectuais e auditivos.

Alguns exemplos de jogos que levam em conta a questão da acessibilidade:

- The Last Of US II possui com opções com foco em habilidade motora, auditiva e visual, tendo mais de 60 configurações de acessibilidade, como text-To-Speech, alto contraste, a possibilidade de pular um enigma, o modo daltônico, ajuda melhorada pelo som, mira direcionada, legendas, comandos de desvio e auxílio no combate dos sons em forma de vibrações na interface.

- Forza Horizon 5 se destaca pela opção de usar a língua de sinais, por enquanto só na linguagem americana e britânica.

- The Vale: Shadow of the Crown, conta a história de Alex, uma princesa cega designada como guardiã de um castelo do reino, possui foco narrativo e utiliza o áudio 3D e feedback tátil do controle para gerar maior imersão. O jogo foi desenvolvido com auxílio do Instituto Nacional Canadense para Cegos.

- Uncharted 4 possui assistência de câmera, legendas, ajuda com repetição de botões, assistência na mira, cores para daltônicos e mais.

- Sea of Thieves conta com menus radiais, trocas no comando de tocar para interagir, suporte para daltonismo, transcrição das conversas de áudio para texto e vice-versa, suporte para interação com itens do jogo e mais.

- Assassin's Creed Valhalla possui narração do menu o modo daltônico, variação de tamanho de textos, legenda dos sons ao redor, sons de colisão (para que o jogador saiba que não pode seguir adiante), mudança de contraste

- Minecraft conta com navegação e narração acessíveis de menus, bate-papo com conversão de texto em fala, modo de precisão, modo brilhante e mais.

- Watch Dogs Legion possui opções para pessoas com daltonismo, opções de contraste, tamanho de legenda, closed caption, Text-To-Speech, forma visual para comandos sonoros, além de funções com Eye-Tracking (disponível para PC apenas).

Em 2020, The Game Awards, principal premiação no universo dos games, criou a categoria Inovação em Acessibilidade. No primeiro ano, o vencedor foi The Last Of US II, e em 2021, Forza Horizon 5 levou o prêmio.

O site Game Accessibility Guidelines traz um manual de boas práticas para desenvolvedores que querem tornar seus jogos mais acessíveis e inclusivos.

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